Carbonita é uma cidade típica do interior norte de Minas Gerais, em que sua base histórica assemelha muito com a dos municípios vizinhos, onde os primeiros habitantes foram os bandeirantes com suas expedições. Seguindo os rios Jequitinhonha e Araçuai a procura de ouro e pedras preciosas, mais ou menos nos anos de 1750 a 1760. Com a notícia de riquezas minerais, ouro e pedra preciosas, foram chegando os primeiros aventureiros com suas famílias, muitas acompanhadas de escravos, tomando posse das primeiras terras e formando as primeiras fazendas.
Em 1943 recebeu nova denominação passando a chamar Carbonita. A razão desse nome supõe ser a grande quantidade de carvão de pedra existente ali. No ano de 1963 foi elevado a condição de cidade. E esta atividade, ainda é a principal fonte de renda do município, onde representa uma extensa faixa territorial ocupada com plantações de eucalipto para siderurgia (majoritariamente).
ACESSO:
O acesso, dado as cidades que precisamos percorrer foi péssimo, como pode ver, mas para se chegar a Carbonita os trechos são (em geral) ótimos e boa qualidade do asfalto. O caminho, único que tínhamos para fazer, para completar nossa rota nos forçou a utilizarmos péssimas estradas como estas com a ponte caída.
Voltando-se a Carbonita.
Os dados socioeconomicos dela nos mostra que ela é uma cidade que ainda mantem boa parte de sua população na zona rural. De outro lado, a razão de dependencia é bastante significativo, mostrando que em parte a "baixa" urbanização é justificada por tradicionais pessoas que estam instaladas lá e que por outro lado a sociedade carbonitense mudará rapidamente sua cara, com o ingresso de um grande população jovem (urbana ou não).
Hoje, contando com praticamente 11 mil habitantes, Carbonita é considerada uma cidade de padrão médio de desenvolvimento humano, com 0,679. Alguns dados preocupantes: o indice GINI, em 0,56; 58,6% a % de pobres na cidade e por consequinte, a concentração de renda altíssima: 20% mais ricos com 60% das riquezas do município e os 20 % mais pobres com 2% da renda, o pior dos mundos está acontecendo lá, a renda está se concentrando mais ainda.
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