terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Aventura a la Guimarães Rosa (4)
CAMPO AZUL
Uma das características que saltam aos olhos em Campo Azul é a razão de pedência, que chega a 75% em 2000. Outro indice preocupante é a média de anos de estudo de um jovem de 25 anos lá em Campo Azul, em 2000, tinha em média 3 anos de estudo. A concentração de renda é outro problema, uma vez que os 20% mais ricos concentram 60% da riqueza e os 20% mais pobres, nada.
Aventura a la Guimarães Rosa (3)
A cidade agora é....................... CAMPO AZUL
Mas antes.... a viagem...
passamos por dentro da APA Cavernas do Peruaçu, lindo, lindo, lindo.....
Atravessando o São Francisco.... mas de carro agora.. rsrsrs. Estamos na Jaíba.
Esta viagem foram mais uns 500 km....... estou saindo do norte de minas, sul da Bahia, e entrando novamente nas Gerais mineira.....
Mas antes.... a viagem...
passamos por dentro da APA Cavernas do Peruaçu, lindo, lindo, lindo.....
Atravessando o São Francisco.... mas de carro agora.. rsrsrs. Estamos na Jaíba.
Esta viagem foram mais uns 500 km....... estou saindo do norte de minas, sul da Bahia, e entrando novamente nas Gerais mineira.....
Aventura a la Guimarães Rosa (2)
Miravânia
Outra cidade pequenina do extremo norte de minas, 40 km da bahia (sertão da Bahia). Com seus 5.000 habitantes, uma cidade a qual a grande empregadora é a prefeitura e onde todos os acessos para esta cidade estão em péssimo estado de conservação.
A grande maioria da populaçao vive na zona rural, sendo seus distritos tão habitatos qnto a sede (panelinha I, panelinha II...). A taxa de urbanização de Miravânia é de apenas 16% em 2000, se compararmos com a taxa brasileira que está em 80-90%. O crescimento vegetativo é algo estremamente preocupante, sendo que teve taxas anuais de quase 5%.
Segundo o Atlas do IDH, Miravânia tinha, em 2000, infelizmente Miravânia também está no roll das piores cidades de Minas. Com 0.644, Miravânia tem, junto dela, outros 92 municípios de Minas (10%) em estado pior ou igual.
Outra cidade pequenina do extremo norte de minas, 40 km da bahia (sertão da Bahia). Com seus 5.000 habitantes, uma cidade a qual a grande empregadora é a prefeitura e onde todos os acessos para esta cidade estão em péssimo estado de conservação.
A grande maioria da populaçao vive na zona rural, sendo seus distritos tão habitatos qnto a sede (panelinha I, panelinha II...). A taxa de urbanização de Miravânia é de apenas 16% em 2000, se compararmos com a taxa brasileira que está em 80-90%. O crescimento vegetativo é algo estremamente preocupante, sendo que teve taxas anuais de quase 5%.
Segundo o Atlas do IDH, Miravânia tinha, em 2000, infelizmente Miravânia também está no roll das piores cidades de Minas. Com 0.644, Miravânia tem, junto dela, outros 92 municípios de Minas (10%) em estado pior ou igual.
Aventura a la Guimarães Rosa (1)
A cidade é............ Miravânia....
Mas antes de chegar lá.... muita aventura.
De Pai Pedro para Miravânia foi uma aventura de quase 600 km.... muita estrada asfaltada, muitas pessoas conhecidas... e o fatos preocupantes.... muitas pessoas ilhadas e isoladas, muitas estradas de terra com estado de conservação ruim ou péssimo..... da pior experiência, sem dúvidas foi a tentativa frustrada de um assalto a mão armada, depois de atravessar o São Francisco de balsa. Olhem as fotos...
Aventura a la Guimarães Rosa
Primeira parada, Pai Pedro.....
Onde fica?
Entre Porteirinha e Mato Verde (norte de minas)
Características da cidade:
Infelizmente uma das cidades mais pobres de Minas Gerais.
Hoje ela tem, segundo IBGE 6.000 e poucas pessoas, A cidade se mobilizou, dado seu histórico, pela passagem da linha férrea da antiga RFFSA, entretanto o sucesso que em outras cidades obteve, como Sete Lagoas, não foi visualizado em Pai Pedro. Conforme vemos na foto, a ferrovia nao trouxe progresso à cidade. A estação, além de não ser grande, hoje encontra-se em péssimo estado de conservação.
A região norte, é conhecida por ser a "Gerais" das minas, ou seja, a região onde se encontra os produtos que então fornecia alimento para a região mineradora, seguindo o curso do São Francisco.
Voltando-se a Pai Pedro, segundo o IBGE, a cidade tem este nome pois no leito do rio Serra Branca, existia um poço muito fundo, onde o pessoal costumava tomar banho. Neste local morreram afogado o vaqueiro de nome Pedro, e , após a sua morte as pessoas que transitavam pelas margens do referido, encontravam sempre com o filho do vaqueiro falecido, e quando indagavam para onde este ia, ele sempre respondia "VOU VISITAR MEU PAI PEDRO", daí surgiu o nome Pai Pedro, que se referia ao vaqueiro falecido no poço.
Já os dados do Atlas do IDH, percebe-se que a renda em Pai Pedro é bastante concentrada e está na tendência perversa da concentração maior ainda. Indicadores como GINI mostram isso, o qual aumentou de 1991 para 2000. Por mais que a pobreza diminuiu, os 20% mais ricos de Pai Pedro ainda concentram 60% de todas as receitas. Para se ter uma idéia da realidade de Pai Pedro, no comparativo com outros municípios de Minas, apenas outros 3 minicípios tem a mesma situação (péssima, no caso).
Atenção redobrada para esta cidade.........
Planejamento vetor Norte e Vale do Jequitinhonha e Mucuri
Algumas coisas interessantes marcaram este planejamento:
- o quanto amigos e parentes foram fundamentais para concretizar as metas individuais, me ajudando a pensar na logística e em lugares de pouso seguros;
- o quanto que se necessitou de uma "proatividade" dos UNV`s para desempenhar suas funções, tentando concretizá-las com a maior eficiência possível.
Olha um bom exemplo das estradas que peguei..... Passar dentro de rio e estrada ruim além de ser uma constante, qndo em estrada de terra, como uma aventura que nenhum planejamento de pesquisa visualizava
Ferramenta que barateou o planejamento do RDH
Como diria a celebre frase: "bem-vindos à era digital", algo que foi perceptível por todos nós é que tivemos "apenas" um encontro presencial, todo o restante de nossas atividades se deu por meio virtual. O que de um lado mostra novas ferramentas para a execução de pesquisa, e de outro mostra o interessente e a responsabilidade de todos para que ela realmente aconteça. Aplausos para todos........
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Primeira parada... Sete Lagoas
Sete Lagoas, além de terra natal foi uma das cidades escolhidas pela amostragem do pessoal do IBOPE, onde começei o campo.
Sete Lagoas, segundo o Atlas do IDH tem seu IDH-M 0,739 (2000) o que representava um padrão médio de desenvolvimento, sendo que dentre os subíndices que compõe o IDH-M, o que mais contribuiu para este crescimento foi o
de Educação com 10,42% de aumento, seguido pelo de Renda com 9,17% e o de Longevidade com 1,33%. Só que a IDH-renda continua muito dispare, mostrado pelo aumento do GINI decorre disso que a concentração de renda realmente foi uma constante no municipio de Sete Lagoas.
Apresenta aspectos demográficos que o diferenciam da população total do estado. Estes aspectos estão relacionados à maior concentração urbana, e a taxas de fecundidade, mortalidade e esperança de vida ao nascer mais favoráveis do que no estado. Ver-se-à adiante que a estrutura econômica do município também se diferencia da média do estado e até de regiões metropolitanas, com maior peso relativo do setor industrial. Todos estes aspectos parecem estar relacionados: a economia local é predominantemente urbana, situação em que, normalmente, mulheres tem menos filhos e o acesso a serviços básicos de saúde e saneamento contribuem para uma taxa menor de mortalidade infantil e maior esperança de vida.
Sete Lagoas, segundo o Atlas do IDH tem seu IDH-M 0,739 (2000) o que representava um padrão médio de desenvolvimento, sendo que dentre os subíndices que compõe o IDH-M, o que mais contribuiu para este crescimento foi o
de Educação com 10,42% de aumento, seguido pelo de Renda com 9,17% e o de Longevidade com 1,33%. Só que a IDH-renda continua muito dispare, mostrado pelo aumento do GINI decorre disso que a concentração de renda realmente foi uma constante no municipio de Sete Lagoas.
Apresenta aspectos demográficos que o diferenciam da população total do estado. Estes aspectos estão relacionados à maior concentração urbana, e a taxas de fecundidade, mortalidade e esperança de vida ao nascer mais favoráveis do que no estado. Ver-se-à adiante que a estrutura econômica do município também se diferencia da média do estado e até de regiões metropolitanas, com maior peso relativo do setor industrial. Todos estes aspectos parecem estar relacionados: a economia local é predominantemente urbana, situação em que, normalmente, mulheres tem menos filhos e o acesso a serviços básicos de saúde e saneamento contribuem para uma taxa menor de mortalidade infantil e maior esperança de vida.
Ida pra BSB
Organização Minas
Uma coisa que gostei de vivênciar nesta empreitada UNV foi a iniciativa que aconteceu um pouco por fora da organização de BSB e que mostrou algo muito bacana de colaboração e proatividade, que naturalmente aconteceu com a turma que ficou responsável pelo estado de Minas. Assim, conforme esta tabela pode-se ver (re)organizamos tendo em vista facilidades que desoneraram ($$) o RDH.
O resultado, além de aproximar tod@s da equipe, sendo que trocamos emails e dados pessoais. Nos hospedamos em algumas vezes em casas de parentes de nossos colegas UNV`s.
Está valendo a pena demais tanto do ponto de vista pessoal, quanto do ponto de vista do desenvolvimento da pesquisa e do cronograma de execução.
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